O pato
Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade
© Tonga Editora Musical LTDA
Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade
Lá vem o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela
A cachorrinha
Vinicius de Moraes / Antonio Carlos Jobim
© Tonga Editora Musical LTDA / Jobim Music
A casa
Vinicius de Moraes
© Tonga Editora Musical LTDA
A galinha d' Angola
Vinicius de Moraes / Toquinho
© Tonga Editora Musical LTDA
Aquarela
Vinicius de Moraes / Toquinho / Guido Morra / Maurizio Fabrizio
© Tonga Editora Musical LTDA
Canção da noite
Vinicius de Moraes / Paulo Tapajós
© Irmãos Vitale S/A
Vinicius de Moraes / Antonio Carlos Jobim
Mas que amor de cachorrinha!
Mas que amor de cachorrinha!
Pode haver coisa no mundo
Mais branca, mais bonitinha
Do que a tua barriguinha
Crivada de mamiquinha?
Pode haver coisa no mundo
Mais travessa, mais tontinha
Que esse amor de cachorrinha
Quando vem fazer festinha
Remexendo a traseirinha?
Uau,uau,uau,uau!
Uau,uau,uau,uau!
Mas que amor de cachorrinha!
Pode haver coisa no mundo
Mais branca, mais bonitinha
Do que a tua barriguinha
Crivada de mamiquinha?
Pode haver coisa no mundo
Mais travessa, mais tontinha
Que esse amor de cachorrinha
Quando vem fazer festinha
Remexendo a traseirinha?
Uau,uau,uau,uau!
Uau,uau,uau,uau!
A casa
Vinicius de Moraes
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos Bobos
Número zero
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos Bobos
Número zero
A galinha d' Angola
Vinicius de Moraes / Toquinho
Coitada, coitadinha
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola
Ela vende confusão
E compra briga
Gosta muito de fofoca
E adora intriga
Fala tanto
Que parece que engoliu uma matraca
E vive reclamando
Que está fraca
Tou fraca! Tou fraca!
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!
Coitada, coitadinha
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola
Come tanto
Até ter dor de barriga
Ela é uma bagunceira
De uma figa
Quando choca, cocoroca
Come milho e come caca
E vive reclamando
Que está fraca
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola
Ela vende confusão
E compra briga
Gosta muito de fofoca
E adora intriga
Fala tanto
Que parece que engoliu uma matraca
E vive reclamando
Que está fraca
Tou fraca! Tou fraca!
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!
Coitada, coitadinha
Da galinha-d'Angola
Não anda ultimamente
Regulando da bola
Come tanto
Até ter dor de barriga
Ela é uma bagunceira
De uma figa
Quando choca, cocoroca
Come milho e come caca
E vive reclamando
Que está fraca
Tou fraca! Tou fraca! Tou fraca!
Aquarela
Vinicius de Moraes / Toquinho / Guido Morra / Maurizio Fabrizio
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando
A imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno indo
E se a gente quiser
Ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando
A imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno indo
E se a gente quiser
Ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá
Canção da noite
Vinicius de Moraes / Paulo Tapajós
Dorme
Que estou a teu lado
Dorme sem cuidado
Nã nã nã nã nã
Dorme
Oh, meu anjo lindo
Vai calma dormindo
Nã nã nã nã nã
Sonha
Com noites de lua
Que minh'alma é tua
Quem vela sou eu!
Dorme
Com riso na boca
Que a noite é bem pouca
Nã nã nã nã nã
Dorme
E sonha comigo
Com teu doce amigo
Nã nã nã nã nã
Que estou a teu lado
Dorme sem cuidado
Nã nã nã nã nã
Dorme
Oh, meu anjo lindo
Vai calma dormindo
Nã nã nã nã nã
Sonha
Com noites de lua
Que minh'alma é tua
Quem vela sou eu!
Dorme
Com riso na boca
Que a noite é bem pouca
Nã nã nã nã nã
Dorme
E sonha comigo
Com teu doce amigo
Nã nã nã nã nã
Corujinha Vinicius de Moraes / Toquinho Corujinha, corujinha Que peninha de você Fica toda encolhidinha Sempre olhando não sei quê O seu canto de repente Faz a gente estremecer Corujinha, pobrezinha Todo mundo que te vê Diz assim, ah, coitadinha Que feinha que é você Quando a noite vem chegando Chega o teu amanhecer E se o sol vem despontando Vais voando te esconder Hoje em dia andas vaidosa Orgulhosa como quê Toda noite tua carinha Aparece na TVCorujinha, coitadinha Que feinha que é você © Tonga Editora Musical LTDA O peru Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade Glu! Glu! Glu! Abram alas pro peru! O peru foi a passeio Pensando que era pavão Tico-tico riu-se tanto Que morreu de congestão O peru dança de roda Numa roda de carvão Quando acaba fica tonto De quase cair no chão O peru se viu um dia Nas águas do ribeirão Foi-se olhando, foi dizendo Que beleza de pavão Foi dormir e teve um sonho Logo que o sol se escondeu Que sua cauda tinha cores Como a desse amigo seu © Tonga Editora Musical LTDA / Direto |








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